Faz duas semanas agora que tentamos construir junto com os
clubistas um conceito novo sobre nossos jardins e quintais.
Para iniciar o assunto pedimos para que cada clubista
desenhasse três retângulos e em cada um deles fizesse um desenho de uma horta,
de um jardim e de um terreno, da forma que imaginassem ter um dia, ou como
gostariam que fosse...
Notamos a partir dos desenhos feitos que o nosso modo de ver
um quintal é de que cada vegetal esteja próximo de sua espécie e separado de
uma espécie diferente. Essa é a visão sistêmica e linear criada por nós
humanos: a monocultura.
Quando adentramos uma floresta as monoculturas não existem.
O que vemos é uma mistura da natureza: plantas herbáceas, uma árvore mais
baixa, outra mais alta, uma samambaia, um líquen, uma bromélia, todos
convivendo juntos no ambiente da mata. Logo podemos pensar na seguinte questão: Se as florestas são
biodiversas, por que os quintais não o são?
Este será então, um projeto do nosso Clube de Ciências: uma
horta biodiversa!
Ao contrário da horta comum, a horta biodiversa possui uma
miscelânea de plantas, onde verduras, frutas, chás e flores podem estar no
mesmo canteiro. A hipótese trazida pela professora Lucia é de que com mais
diversidade há uma menor quantia de pragas, já que o inseto ao se alimentar de
uma determinada espécie encontra apenas um exemplar dela e não um banquete.
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