Uma Ajudinha no Entendimento

Nossa preocupação em relação aos clubistas era de que eles aprendessem a obter as informações necessárias quando leem uma reportagem, assistem a um filme ou fazem pesquisa.

Uma boa tática que acabamos conhecendo é a do mapa conceitual, onde retiramos as principais palavras do texto e fazemos conexões entre as ideias. Já aproveitamos a deixa para trabalharmos com as crianças o conceito de biodiversidade para iniciarmos o projeto da horta biodiversa.

Junto com os clubistas lemos um texto da autora Lucia Sevegnani encontrado no livro Biodiversidade Catarinense. O livro na íntegra você pode acessar aqui nesse link: http://www.youblisher.com/p/659662-Biodiversidade-Catarinense/.O texto você encontra na página 236.

Primeiramente vimos quais eram as palavras difíceis ou não conhecidas e tentamos buscar o seu significado, para podermos aumentar o vocabulário das crianças.

Depois fomos elencando palavras-chave e fazendo ligações entre uma palavra e outra.

Ao final, podemos formar um pequeno texto com tudo aquilo que compreendemos!

Percebem gente? Com o mapa conceitual podemos retirar as palavras mais importantes, organizar as ideias e formar uma linha de pensamento. Com isso mostramos que o nosso clube não para por aí, pois aprendendo a pesquisar, nossos trabalhos ficarão cada vez melhores!

Nova Proposta

Faz duas semanas agora que tentamos construir junto com os clubistas um conceito novo sobre nossos jardins e quintais.

Para iniciar o assunto pedimos para que cada clubista desenhasse três retângulos e em cada um deles fizesse um desenho de uma horta, de um jardim e de um terreno, da forma que imaginassem ter um dia, ou como gostariam que fosse...

Notamos a partir dos desenhos feitos que o nosso modo de ver um quintal é de que cada vegetal esteja próximo de sua espécie e separado de uma espécie diferente. Essa é a visão sistêmica e linear criada por nós humanos: a monocultura.

Quando adentramos uma floresta as monoculturas não existem. O que vemos é uma mistura da natureza: plantas herbáceas, uma árvore mais baixa, outra mais alta, uma samambaia, um líquen, uma bromélia, todos convivendo juntos no ambiente da mata. Logo podemos pensar na seguinte questão: Se as florestas são biodiversas, por que os quintais não o são?

Este será então, um projeto do nosso Clube de Ciências: uma horta biodiversa!

Ao contrário da horta comum, a horta biodiversa possui uma miscelânea de plantas, onde verduras, frutas, chás e flores podem estar no mesmo canteiro. A hipótese trazida pela professora Lucia é de que com mais diversidade há uma menor quantia de pragas, já que o inseto ao se alimentar de uma determinada espécie encontra apenas um exemplar dela e não um banquete.